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Enquadramento

Durante cerca de 20 anos, o mercado da construção nova foi largamente incentivado pelo Estado e pela Banca, o que originou uma forte depreciação do mercado de arrendamento e conduziu a uma muito elevada oferta de habitações novas.
 
A população não cresceu ao mesmo ritmo, pelo que o número total de habitações é largamente suficiente para as necessidades atuais e também futuras do país.
  
Não sendo previsível o ressurgimento do mercado de habitação nova, haverá um mercado crescente para a reabilitação do edificado.
 
Estima-se que até 2030, o peso deste segmento em Portugal triplique de valor, passando de 16% para 45% do montante total de obras investido no país.

A CIP (Confederação Empresarial de Portugal) estima em 150 mil milhões de euros a verba necessária para reabilitar os edifícios em Portugal, incluindo edifícios residenciais, edifícios de serviços e monumentos.

 

Esta reabilitação será geradora de cerca de 600 mil postos de trabalho num horizonte temporal de 20 anos.

Segundo a AECOPS (Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas), dos 5,8 milhões de habitações existentes em Portugal, cerca de 1,5 milhões apresentam um estado de degradação tal, que obrigará à realização de obras de reabilitação com carácter de grande urgência.

 

As restantes necessitam de conservação periódica, representando um negócio “em contínuo”.

 

reabilitação e a conservação de construções poderão constituir os eixos de suporte do sector da construção em Portugal nos próximos 20/30 anos, tal como se verifica hoje na maioria dos países da Europa.

 

Este segmento representará assim uma valiosa oportunidade de emprego e negócio, para quem estiver devidamente qualificado.

  
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